quarta-feira, outubro 05, 2011

VANESSA QUER EQUOTERAPIA COMO PROGRAMA MUNICIPAL

Vanessa encontrou no programa de equoterapia da Polícia Militar do Pará a inspiração para propor programa municipal similar

Através de projeto de lei apresentado, ontem, à Câmara Municipal de Belém (CMB), a vereadora Vanessa Vasconcelos (PMDB) propôs que o município de Belém crie o Programa de Equoterapia, voltado a atender crianças e adolescentes portadores de deficiências físicas e mentais, vítimas de acidentes que tenham ficado com sequelas físicas e/ou mentais, idosos e drogaditos em tratamento. Se aprovado, o programa será coordenado pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma).

Ao justificar seu projeto, Vanessa lembrou que a equoterapia é um método terapêutico voltado ao desenvolvimento biopsicossocial, através de atividades interdisciplinares, integrando as áreas de saúde, educação e equitação. "Ela é destinada não apenas a pessoas especiais, mas também ao apoio às dificuldades escolares, aos casos de dependência física, stress e à terceira idade", argumentou a vereadora.

De acordo com o projeto de Vanessa, as deficiências a serem tratadas com a equoterapia são a síndrome de Down, paralisia cerebral, autismo, lesões neuromotoras de origem encefálica, lesões de origem medular, disfunções sensório-perceptivas, deficiências visual e auditiva, heperatividade, depressão, esquizofrenia, esclerose múltipla e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor.

Para atender às demadas do Programa Municipal de Equoterapia, o município disporá de profissionais em fisioterapia, psicologia, equitação, terapia ocupacional, pedagogia, psicoterapia, educação física e fonoaudiologia.

"Acompanho o trabalho desenvolvido pelo Centro Interdisciplinar de Equoterapia da Polícia Militar e posso testemunhar a importância que tem essa atividade terapêutica no tratamento e recuperação de crianças e adolescentes lá atendidos", afirmou Vanessa, depois que protocolou seu projeto.

A proposta vai inicialmente ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e, se não tiver restrições, segue a tramitação na Casa.

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