sexta-feira, dezembro 03, 2010

REUNIÕES COMUNITÁRIAS DISCUTEM PROBLEMAS DE MORADORES

O mandato da vereadora Vanessa Vasconcelos (PMDB) esteve presente, na noite de ontem, em duas reuniões comunitárias, através de assessores. A primeira, na rua Califórnia, no bairro do Una. A segunda, na igreja de Santo Antônio, no bairro da Cremação.

No Una, a reunião aconteceu na casa da família de Sandra Helena e José Corrêa da Silva, com a presença dos assessores Michele Santos e Lúcio Mota. Na campanha eleitoral passada, os moradores da rua Califórnia solicitaram apoio da vereadora na luta deles pela construção de rede de drenagem de águas pluviais e de pavimentação asfáltica.

Na reunião, os assessores de Vanessa informaram aos moradores que a vereadora apresentou emenda ao Orçamento Municipal 2011, no valor de R$ 250 mil para a execução da obra na rua Califórnia e também na Alameda Andrade e Vila Santa Maria, na mesma região.

Eles informam aos moradores presentes que o Orçamento Municipal 2011 está em tramitação na Câmara Municipal, para discussão e votação. "A apresentação de emendas ao orçamento é direito dos vereadores, mas estas não garantem a execução da obra, pois precisam ser aprovadas pela Câmara e incluídas no Orçamento", ressaltou Michele Santos. O orçamento municipal deverá ser votado pelo Legislativo até o próximo dia 10.

Macrodrenagem da Bernardo Sayão

No bairro da Cremação, cerca de 200 moradores da confluência da rua São Miguel com a travessa Doutor Moraes e avenida Generalíssimo Deodoro se reuniram na igreja de Santo Antônio. Lá, eles falaram de suas preocupações com as obras do projeto de Macrodrenagem da Bacia da Estrada Nova, que tem financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do governo federal.

A principal queixa dos moradores é com a falta de informações sobre o projeto e, mais ainda, com o valor que a prefeitura de Belém quer pagar pelos imóveis que precisarão ser retirados. "Os valores são irrisórios, e ainda estão ameaçando as famílias que se recusam a aceitar esses valores insignificantes", denunciou um líder comunitário.

Em meados de abril deste ano, a Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb), um dos órgãos responsáveis pela execução das obras, informou que 1.560 famílias seriam remanejadas. Mas, segundo os líderes comunitários presentes, eles até hoje não sabe exatamente quantas e quais as famílias que serão remanejadas.

Nenhum dos presentes manifestou opinião contrária à obra, apenas querem ser indenizados de forma justa, ou receber uma casa nova, de preferência na própria região a ser beneficiada pelo projeto.

No final da reunião, eles decidiram solicitar uma audiência pública da Câmara Municipal para discutir o assunto, com a presença de todos os órgãos públicos diretamente envolvidos na execução das obras do projeto.

"O projeto se propõe a beneficiar cerca e 400 mil pessoas de oito bairros de Belém e deverá consumir um volume fantástico de recursos públicos. É uma obra necessária, indispensável, mas suas obras realmente não podem ser feitas sem o devido respeito ao direito das famílias que precisarão ser remanejadas", afirmou Vanessa, hoje, ao saber das informações sobre a reunião.

Ela garantiu que dará apoio às iniciativas que visem dar maior publicidade às informações do projeto e que garantam respeito ao direito dos moradores.

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