sábado, junho 18, 2011

VANESSA PRESTIGIA ATO EM DEFESA DO DIPLOMA DE JORNALISMO

A vereadora Vanessa Vasconcelos prestigiou o ato público em defesa do diploma para o exercício da profissão de jornalista, na manhã do dia 17 de junho, na esquina das avenidas generalíssimo Deodoro e Domingos Marreiros, no bairro do Umarizal. O evento, organizado pelo Sindicato dos Jornalistas do Estado do Pará (Sinjor), contou com a presença de jornalistas formados, estudantes de jornalismo, sindicalistas e parlamentares importantes nesta luta pelo retorno da legalização do diploma de jornalismo em nível nacional.

O local do ato foi escolhido pela proximidade - ali na Domingos Marreiros - ao prédio do Ministério Público Federal (MPF), instituição que ofereceu recurso contra a decisão do Tribunal Regional Federal (TRF), de São Paulo, pela obrigatoriedade do diploma. A partir daí a ação foi encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) e no dia 17 de junho de 2009 os ministros, por maioria, decidiram retirar a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão.  

Vanessa Vasconcelos está com um projeto de lei tramitando na Câmara Municipal de Belém onde pede que a contratação de assessores de imprensa no âmbito municipal só ocorra mediante a apresentação do diploma de jornalismo. No breve discurso que fez, a vereadora relembrou uma lei, que segundo ela está em vigor, a respeito da exigência do diploma. “Foi sancionada, na administração do governador Jader Barbalho (1990), para que todo assessor de imprensa contratado na esfera do poder executivo estadual fosse diplomado jornalista”, afirmou Vanessa.

Vanessa também é jornalista, formada pela Universidade Federal do Pará (UFPa). Para ela a importância do diploma é fundamental para o exercício da profissão. Na opinião da vereadora a formação, o estudo e a qualificação do profissional passam pela academia. A técnica é apreendida no decorrer do curso e aprimorada na prática. 

No tempo em que ficou no ato Vanessa elogiou a iniciativa da categoria e participou tomando um copo de mingau de milho, muito gostoso, que foi feito para ser distribuído à população, que também foi muito receptiva ao evento. O mingau é um símbolo da nossa luta e uma homenagem que prestamos aos cozinheiros e às cozinheiras, após a infeliz declaração do ministro Gilmar Mendes, ao declinar seu voto contra o diploma. 

"Um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima estarmos a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área", disse Mendes na época.

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